Nesta próxima semana, o município de Pelotas recebe 11 apresentações teatrais do projeto “Doador do Futuro – Semeando Esperança”. Os espetáculos iniciam na segunda-feira (19/06) e seguem até sexta-feira (23/06) em diferentes escolas do município.
O Auditório Dom Antônio Zattera, da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), será palco das três intervenções teatrais que acontecem no dia 21 de junho: às 10h, às 14h e às 19h30. As apresentações, gratuitas e abertas ao público, contam com intérprete de libras e pontos de acessibilidade.
A narrativa destaca a emocionante história de André que durante a faculdade de cinema conheceu seus três melhores amigos. Juntos, montaram uma produtora audiovisual independente e iniciaram a produção do seu primeiro filme. No entanto, André foi diagnosticado com leucemia dando início a sua jornada por um transplante de medula óssea.
A ficção, que possui o mesmo nome do projeto, é inspirada na história de Pietro Albuquerque, que veio a falecer em 2009, aos 19 anos, devido a uma leucemia mieloide aguda (LMA) após não conseguir um doador de medula óssea compatível.
Conforme enfatiza o pai e presidente do Instituto Pietro, Beto Albuquerque, um dos fatores mais importantes é conscientizar as pessoas que a doação de medula óssea não é a doação de um osso ou órgão, mas sim um sangue.
“Eu sempre digo que a arte, a cultura e o cinema têm muito mais chances de explicar coisas complexas com facilidade, e essa é a proposta da peça “Doador do Futuro”: uma forma lúdica de tratar de um assunto muito sério que atinge mais de 12 mil pessoas todos os anos, além de formar influências positivas que levem essa mensagem para mais pessoas”, detalha o ex-deputado federal.
“Em Pelotas, perdemos recentemente uma menina chamada Aisha Shaun. Ela fez o transplante na Unidade Pietro Albuquerque, no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal. Infelizmente, as complexidades no caso comprometeram a cura. Os espetáculos também servirão para prestarmos nossas homenagens póstumas a Aisha”, lembra.
Para conversar com público adolescente, a Companhia Armazém, grupo de Artes Cênicas de Santa Maria, e o diretor Leo Roat, optaram por seguir uma estrutura de espetáculo não convencional, onde a ordem de algumas cenas são sorteadas com a ajuda da plateia.
Aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e realizado pelo Governo Federal – Brasil União e Reconstrução, o projeto possui patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e das empresas Gerdau, Zaffari, BSBIOS, Rede de Farmácias São João, Plaxmetal e AGCO. O apoio é do Instituto Pietro e o planejamento cultural é da d.marin.