Pietro Albuquerque inspira o projeto Doador do Futuro que estimula a Doação de Medula Óssea.
Na faculdade de cinema, André conheceu três colegas, que se tornaram muito mais do que amigos: uma verdadeira família. O grupo montou uma produtora audiovisual independente e iniciou a produção do primeiro filme. Até André ser pego de surpresa pelo diagnóstico de uma doença grave. Nesse contexto, a trama de “Doador do Futuro – semeando esperança” busca conscientizar e informar o público sobre doação de medula óssea.
O projeto é destinado, principalmente, aos adolescentes de escolas públicas, a fim de criar possíveis “doadores do futuro”. De acordo com Daiane Marin, diretora da d.marin Planejamento Cultural, o teatro é uma forma lúdica de descomplicar temas complexos, além de tocar o coração das pessoas com consciência e criatividade. “Este assunto é pouquíssimo explorado. Precisamos dar vazão à informação que salva vidas”, afirma.
Para conversar com público adolescente, a Companhia Armazém, grupo de Artes Cênicas de Santa Maria e o diretor Leo Roat, optaram por seguir uma estrutura de espetáculo não convencional. O diretor conta que foram criadas 10 cenas que são sorteadas com a ajuda da plateia. Dessa forma, a ordem do espetáculo é decidida pelo público. “Esse formato possibilitou que a gente trabalhasse um assunto tão delicado, como a doação de medula, através de fatias da vida do personagem principal”, conta o diretor.
O projeto estreou no mês de junho, em Passo Fundo, passando em seguida por Santa Maria, Porto Alegre e Cruz Alta. Todas as apresentações são gratuitas e possuem intérprete de Libras. Até o final do projeto, serão 56 apresentações, em mais quatro municípios do Rio Grande do Sul: Alegrete, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Rosa.
Realização
O projeto foi aprovado na Lei de Incentivo à Cultura e captado com recursos oriundos do patrocínio máster do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e patrocínio das empresas Gerdau, Zaffari, BSBIOS, São João e Plaxmetal.